Roteiro de reuniões sobre o tema já passou por São Paulo, Goiás, Acre e Minas Gerais, devendo chegar aos 24 Estados onde atuam drones de pulverização e aeronaves agrícolas convencionais
Uma reunião no dia 18 de dezembro, com o subsecretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Orlando Melo de Castro, marcou o quarto encontro do Sindag com autoridades estaduais pedindo maior fiscalização sobre o setor. A conversa foi com o diretor-executivo do Sindag, Gabriel Colle, que explicou que o foco é não só garantir a segurança e sustentabilidade das operações em campo, mas também assegurar que o setor não seja prejudicado por operadores clandestinos ou maus profissionais.
A reunião ocorreu via internet e veio na sequência de outros três encontros ocorridos no mês. Com conversas que envolveram também dirigentes das Secretarias Estaduais de Agricultura de Minas Gerais, Acre e Goiás. “E queremos chegar aos 24 Estados onde há atuação da aviação agrícola”, enfatiza Colle. O Sindag abrange atualmente cerca de 90% das empresas que operam aeronaves agrícolas no País e já conta também com empresas que operam drones.
ALTA REGULAMENTAÇÃO
Em todos os encontros, o diretor do Sindag aborda a história e a alta tecnologia do segmento, além da alta formação das equipes que operam as ferramentas aéreas (com legislação exigindo especializações tanto para pilotos quanto do pessoal de solo) e toda a vasta regulamentação incidente sobre aviões e drones. Incluindo a distribuição da cartilha Drone Legal, elaborada pelo sindicato aeroagrícola
Aliás, a aviação agrícola é a única ferramenta de aplicação de insumos no País com legislação específica. “Logo, é também a mais facilmente fiscalizada”, destaca Colle. “E, além de uma garantia de que todo mundo esteja trabalhando corretamente, a fiscalização efetiva também serve para atestar a própria segurança das ferramentas aéreas em campo”, completa.
Nas reuniões, o dirigente do Sindag tem pedido ainda que o assunto seja ampliado internamente em cada secretaria. Principalmente com relação aos drones, de pulverização, que estão tendo um crescimento grande no campo – provavelmente bem maior do que o registro dessas ferramentas (que é obrigatório junto à Anac e ao Ministério da Agricultura). “Em São Paulo, pedimos que o tema fosse levado inclusive à rede da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati)”.