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Sindag Participa de Audiência Sobre Proteção do Pantanal

INFORMAÇÕES: representante do Sindag apresentou aos convidados e parlamentares dados comprovando a importância e segurança da aviação agrícola

Reunião da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa teve a participação do diretor operacional da entidade aeroagrícola Cláudio Júnior Oliveira

A aviação agrícola esteve em destaque no início de novembro, na reunião que debateu a preservação do Pantanal na Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul. O encontro foi no dia 7, promovido pela Comissão Permanente de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da casa. E serviu também para sublinhar a importância do setor aeroagrícola para o Estado, com as falas do diretor operacional do Sindag, Cláudio Júnior Oliveira, e do superintendente técnico do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso do Sul (Crea/MS), Jason Brais Benites de Oliveira.

O foco da discussão foi avaliar a necessidade de melhorar a legislação estadual para proteger o bioma, em comparação ao vizinho Mato Grosso. Nesse quesito, Jason Benites pontuou a alta regulação que a aviação agrícola possui em nível nacional e destacou o trabalho dos agrônomos e técnicos agrícolas – que são profissionais de atuação obrigatória nas operações aéreas.

O representante do Crea/MS também salientou o trabalho criterioso dos engenheiros agrônomos no controle fitossanitário (químico ou biológico) de pragas. Desde a emissão da receita agronômica e o controle existente sobre a venda dos insumos para o produtor (que tem recomendação para tipos de culturas e doses específicas). Até o foco em reduzir custos para o agricultor e minimizar riscos para o meio ambiente.

VIRTUDES

Já a apresentação do diretor Júnior Oliveira abrangeu desde o histórico e tecnologia da aviação agrícola (em seus 76 anos de história no País), até os tipos de lavouras atendidas pelo setor e sua importância para aliar otimização do uso de insumos e produtividade no campo. Ou, em outras palavras, produzir mais sem aumentar a área plantada, usando menos insumos e preservando o meio ambiente.

O representante do Sindag ressaltou que as cerca de 140 aeronaves agrícolas em operação no Estado, que voam cerca de 10 milhões de hectares de área tratada (no somatório das aplicações). Ele ainda traçou um paralelo com o avanço geral da tecnologia no campo, onde de 1980 a 2018, a produtividade agrícola do país cresceu 360%, enquanto a área plantada avançou apenas 24%. “Em todo o Brasil, a aviação agrícola cresceu cerca de 50% nos últimos 10 anos justamente porque a produtividade foi solicitada”.

Oliveira também falou sobre o avanço da tecnologia embarcada nas aeronaves, a entrada em cena dos drones (que se tornaram um complemento importante para os aviões) e assinalou a alta regulamentação sobre a atividade. Ele também destacou a importância das ferramentas aéreas para a produtividade e segurança ambiental da agricultura. “Um piloto agrícola consegue fazer aplicações em 1 mil a 1,2 mil hectares de terra em uma manhã, aproveitando melhor a janela climática para isso. Enquanto seriam necessárias 500 pessoas com pulverizador costal para cobrir a mesma área em um dia de trabalho”, comparou.

O dirigente aeroagrícola também enumerou ações institucionais do setor, como a campanha Chega de Mitos Contra a Aviação Agrícola, o relatório sobre Fatos e Mitos do setor, o programa Boas Práticas Aeroagrícolas (BPA Brasil), o MBA em Inovação e Sustentabilidade Aeroagrícola e outras iniciativas. Além de ter abordado estereótipos que rondam a atividade, o uso da ferramenta aérea em estratégias da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (Fao), o protagonismo do País na legislação de drones e outros aspectos.

O encontro teve ainda a presença do consultor Agadir Mossmann – da Mossmann Assessoria e Consultoria Aeroagrícola, além de representantes de empresas do setor no Estado.

QR Code 3: Aponte o celular para o código e confira o vídeo para participação de Júnior Oliveira na audiência
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