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Sindag Festejou em Julho 33 Anos de Fundação

Entidade representou uma mudança de paradigma no desenvolvimento do setor e no relacionamento da atividade com autoridades e sociedade em geral

O Sindag comemora em 19 de julho seus 33 anos de fundação. Como há mais de três décadas, era uma sexta-feira quando a Assembleia de Fundação da entidade ocorreu em um hangar do aeródromo de São José do Rio Preto, no interior paulista. Isso dentro do encontro da Federação Nacional de Aviação Agrícola (Fenag), que era a entidade representativa na época. O encontro durou três horas, a partir das 20h30, com dirigentes de 25 empresas aeroagrícolas de todo o País – o que significava cerca de um terço do tal.

Atualmente, Sindag conta com mais de 260 associadas, o que faz com que seu quadro abranja cerca de 90% das empresas aeroagrícolas existentes no País. Isso sem contar as cerca de 50 associadas operadoras de drones agrícolas. Com sedes em Porto Alegre e Brasília, o Sindicato aeroagrícola tem representatividade junto à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e à Confederação Nacional da Indústria (CNI), além de integrar o Instituto Pensar Agropecuária (IPA) – que, por sua vez, assessora tecnicamente a Frente Parlamentar da Agropecuária no Congresso Nacional.

Considerado a principal voz do setor aeroagrícola do Brasil, o Sindag mantém ainda parcerias com diversas entidades do agro brasileiro, além de integrar câmaras técnicas do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e outros órgãos (inclusive em Estados). Para completar, o Sindag também é reconhecido internacionalmente pelo trabalho focado no desenvolvimento humano e tecnológico do setor. Sem perder de vista a sustentabilidade (econômica e ambiental) e a transparência com a sociedade.

MUDANÇA DE RELACIONAMENTO

A assembleia de fundação do Sindag ocorreu dentro de um encontro da Federação Nacional de Aviação Agrícola (Fenag). O que significou também uma mudança na forma de representatividade do setor. A Fenag existia desde 1980, mas não tinha os empresários aeroagrícolas diretamente como associados. Ela representava as entidades estaduais e regionais do setor existentes até então: a Associação Riograndense de Aplicadores Aeroagrícolas (Asupla, com sede em Porto Alegre); a Asapar, do Paraná; a Asamir, que abrangia empresa aeroagrícolas de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro; a Acoavi, do Centro-Oeste, e a Associação de Aviação agrícola do Nordeste.

Alterada a forma de relacionamento e criada a nova entidade representativa, o Sindag nasceu com sede oficialmente (mas apenas nominal) em Brasília. Com uma Junta Governativa Provisória, encarregada de oficializar a entidade, o que ocorreu em março de 1992. A Junta era composta pelo empresário Euclides de Carli (que presidiu a sessão), Eduardo Cordeiro de Araújo, Telmo Fabrício Dutra e Luis Carlos Basson Del’Aglio. Os quatro compuseram a primeira diretoria da entidade, respectivamente, como presidente, vice, secretário e tesoureiro. Isso para a primeira gestão após o registro da entidade, que foi de 1993 a 1995, já que, devido aos trâmites burocráticos (e estrutura) da época, o processo de registro do Sindag só se concluiu em março de 1992. Registrada a entidade, veio a busca de uma sede – que acabou se fixando em Porto Alegre. Hoje, está nas capitais gaúcha e federal.

MATURIDADE

De um modo geral, a criação do Sindag foi um passo de maturidade da aviação agrícola brasileira, que passou a adotar uma postura mais técnica e se desenvolver de maneira consistente.

Primeiro, organizando as questões trabalhistas, como representante das empresas. Depois, pelo aprimoramento tecnológico – incrementando os encontros nacionais que deram origem ao atual Congresso da Aviação Agrícola do Brasil.

E, muito importante: estabelecendo uma proximidade com outras instituições e autoridades do agro, para debater cenários e ajudar a modernizar regulamentos.

Porém, é inegável que o Sindag teve uma enorme mudança de patamar na segunda década dos anos 2000, com a profissionalização de seu quadro administrativo. O Conselho de Administração – que segue voluntário – passou a contar com suporte de assessores, seguido do apoio de executivos e um reforço no quadro de colaboradores na sua sede.

O que proporcionou fôlego e visão para incrementar a articulação com entidades do setor produtivo, entidades de classe e até órgãos reguladores. Entram aí também a elaboração do Planejamento Estratégico abrangendo toda a aviação agrícola, as parcerias com instituições de ensino, o aperfeiçoamento de gestores e a formação de lideranças para o setor. Traduzindo-se, por exemplo, em ações como o incremento da vitrine tecnológica, de mercado e de debates do Congresso da Aviação Agrícola do Brasil – que terá neste mês sua edição 2024.

Mais recentemente, pode-se citar como exemplo também as Academias de Líderes, de Segurança de Voo Aeroagrícola e de Tecnologia de Aplicação Aérea. Sem falar do Sistema de Documentação da Aviação Agrícola (Sisvag), do Projeto Aviação Agrícola 2022 (este com patrocínio da Syngenta), do Seminário de Gestão Financeira Aeroagrícola (que resultou em um índice de inflação próprio para o setor) e na pós-graduação MBA em Gestão, Inovação e Sustentabilidade Aeroagrícola, além da parceria com o programa Boas Práticas Aeroagrícolas (BPA Brasil), do Sebrae Nacional e Ibravag, entre outros projetos.

Isso para mencionar apenas algumas das ações que firmam a instituição e todo o setor aeroagrícola em um caminho sem volta na reputação de excelência na melhoria contínua – tanto no campo, quanto na economia, nas relações humanas e na sustentabilidade ambiental.

Aponte a câmera para conferir, na Ata de Fundação da entidade, empresas e personagens do início da entidade. Em uma edição digital, clique aqui: https://sindag.org.br/wp-content/uploads/2021/07/Ata-do-dia-19.07.1991-1.pdf

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