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It Started Three Decades Ago

Cerca de 30 anos atrás, no início dos anos 1990, tive a oportunidade de fazer um voo de avaliação no então recém certificado Air Tractor AT-802A. Na época, Chuck Kemper (hoje falecido), da Queen Bee Air Specialities de Rigby, Idaho, era um revendedor Air Tractor. O senhor Leland Snow tinha delegado ao senhor Chuck o translado do novo AT-802A para diversas localidades para demonstrá-lo para outros pilotos agrícolas. Meu voo de avaliação ocorreu durante uma clínica de pulverização da SDAAA (Associação de Aviação Agrícola de South Dakota) em Faulkton, South Dakota. Você pode ler o artigo, originalmente publicado no AgAir Update de novembro de 1993, nesta edição, na coluna “20 Anos Atrás” (para esta edição, alterada para 30 Anos Atrás).

É impressionante como os últimos 30 anos passaram voando, com o perdão do mau trocadilho. Não é que pareça que foi ontem, na verdade muita água passou por baixo da ponte, mas em quase 30 anos, a Air Tractor produziu 1.000 AT-802 e AT-802A! Não acredito que, naquela época, alguém acreditasse que o 802 faria tanto sucesso na aviação agrícola.

O artigo de capa deste mês é a entrega do 1.000º AT-802 para uma empresa brasileira. Eu não pude comparecer na cerimônia de entrega, principalmente porque eu já tinha planejada uma viagem para o Brasil no final de fevereiro. Porém, Graham acompanhou Logan Lane, da Lane Aviation, ao Brasil, onde se encontraram com a representante comercial da Lane no Brasil, a AeroGlobo. Desde aqueles dias de pioneirismo do 802 que a FAA estabeleceu a obrigatoriedade de um treinamento para operá-lo. Considerando a sofisticação, velocidade e peso do 802, não foi uma má ideia da FAA. Me arrisco a dizer que a maioria dos pilotos de 802 tinha experiência prévia no 502. O 502 fornece uma boa base para a transição para o 802, mas o 802 é uma “garça” significativamente diferente. Literalmente, centenas de pilotos fizeram a transição para o 802 com segurança, mas isso não significa que esse treinamento poderia ser dispensado para os pilotos fazendo essa transição hoje. Em minha opinião (lá vamos), a geração mais jovem de pilotos agrícolas geralmente não tem experiência em um grande número de aviões diferentes. O que quero dizer é que os pilotos agrícolas antigamente começavam voando um Pawnee, ou um Cessna C-188. Depois de uns anos, éramos “promovidos” para um Ag-Cat ou Thrush de motor radial, antes de passar para um turbina de 400 galões, para só então chegar no 802. Hoje, surpreendentemente, um piloto só passa por um avião menor e pelo 502, antes de subir para a cabine de um 802. Mesmo com um treinamento de transição para o 802, isto fala muito da capacidade destes pilotos agrícolas. Eles são muito talentosos, sem dúvida.

Porém, todo investimento em treinamento é válido. Além disso, mesmo que a FAA não tivesse exigido o treinamento por conta da Isenção Nº 5651S, a qual permite a um piloto operar uma aeronave que exceda o limite de 12.500 libras (5.670 kg) definido no certificado de tipo, certamente as seguradoras teriam criado alguma exigência. O ano de 1993 parece ser muito distante, talvez até anterior ao nascimento de alguns leitores de AgAir Update! Nossa aviação agrícola tem progredido continuamente desde seu início em 1921. A popularidade dos AT-802A e AT-802 no tratamento de culturas e no combate ao fogo é um testamento a este fato.

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