RICHLAND, Washington – Bombeiros Aéreos têm um papel fundamental na linha de frente do combate aos fogos florestais, e estão constantemente disponíveis para ajudar no estado de Washington, nos Estados Unidos. Falamos do estado no norte da costa oeste americana, e não da cidade que é a Capital Federal americana na costa leste, de mesmo nome.
O piloto chefe da Dauntless Air, Jesse Weaver, voa há 38 anos e diz que as tripulações geralmente têm como lidar com os efeitos da meteorologia nesta operação.
“Temos uma limitação de vento de 30 nós. No fogo, quando o vento fica mais forte do que isso, os recursos aéreos tendem a ser inefetivos”, disse Weaver.
Os pilotos de combate ao fogo são bem treinados para todas as situações meteorológicas, e sempre verificam as previsões cuidadosamente no início da operação, para saber o que esperar.
O maior problema é a fumaça, que causa redução da visibilidade para os pilotos, que precisam ver exatamente onde estão fazendo seus lançamentos de água ou de retardante de fogo.
Os aviões anfíbios Fire Boss estão equipados com tecnologia avançada, incluindo GPS e câmeras infravermelhas para localizar com precisão os focos de incêndio.
Estes aviões fornecem um apoio aéreo essencial, apoiando os brigadistas no solo em seus esforços para controlar e conter incêndios perigosos. Uma de suas principais vantagens é poder atacar incêndios em locais inacessíveis para os brigadistas no solo.
“Trabalhamos com o coordenador do incidente ou os brigadistas no solo, apoiando-os para reduzir as chamas até um nível aceitável, que permita aos brigadistas entrar no local”, disse Weaver
Os aviões anfíbios Fire Boss podem se auto-abastecer de água em corpos aquáticos próximos ao fogo, executando a manobra chamada scooping, que consiste em correr na superfície da água, usando a pressão dinâmica desta em aberturas especiais em seus flutuadores para coletar até 3.100 litros em 30 segundos. Esta carga de água é superior ao peso vazio do avião, de 2.951 kg.