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Frota Aeroagrícola Brasileira Recebeu 149 Aviões em 2023

Dados abrangem 65 aviões Ipanema da brasileira Embraer, mais 84 aviões turboélices fabricados pelas norte-americanas Air Tractor e Thrush

A aviação agrícola brasileira teve o acréscimo de mais 149 aviões novos em 2023. Isso segundo informações levantadas nesta semana pelo Sindag junto ao mercado. Os dados consideram as aeronaves já entregues e somam 84 aviões turboélices, mas os 65 aviões modelo Ipanema 203, de motor a pistão, anunciados pela Embraer.

No caso dos turboélices, entraram no Brasil 75 modelos Air Tractor (fabricados em Olney, no Texas). Nesta conta estariam 16 aeronaves modelo AT-402B, 12 aviões AT-502A (XP), 25 aviões AT-502 B, 13 AT-602 e nove AT-802A (o maior avião agrícola do mundo, com capacidade para 3 mil litros no hopper). Isso mais nove turboélices fabricados pela Thrush Aircraft, em Albany, no Estado norte-americano da Geórgia.

Embora o Sindag não tenha concluído ainda o levantamento atualizado de toda a frota aeroagrícola brasileira, ela é estimada em mais de 2,6 mil aeronaves. E com um crescimento que segue acelerando.

Considerando os números só do modelo nacional, o crescimento das entregas anuais foi de 54% desde 2021. A fabricante brasileira havia entregado 42 aeronaves Ipanema em 2021 e outros 55 aviões em 2022. Para completar, a Embraer já anunciou a meta de entregar 70 aviões agrícolas em 2024 – o que significaria um incremento de quase 8% em apenas um ano.

Já no desempenho do segmento de aviões estrangeiros, vale lembrar que a entrada de aeronaves turboélices no ano passado foi quase 30% superior à dos aviões nacionais. Seguindo uma tendência que se verifica nos últimos 10 anos.

MODELO NACIONAL

Além de representar cerca de 50% de toda a frota aeroagrícola brasileira, o Ipanema é responsável direto por cerca de um terço da aviação agrícola do País ser movida a combustível verde. Trata-se de um projeto dos anos 1970, mas que está em sua sétima geração, com o modelo EMB-203 (lançado em 2015 e que teve algumas modificações em 2020). Além disso, desde 2004 o Ipanema sai de fábrica movido a etanol.

Para completar, em dezembro a fábrica em Botucatu atingiu a marca de 1,6 mil aviões agrícolas produzidos desde os anos 1970. O aparelho que marcou o feito foi adquirido pela empresa Ceal Aviação Agrícola, de Palotina/PR – associada ao Sindag.

EM ALTA: entrada de aviões estrangeiros segue tendência que já se verifica há cerca de 10 anos, com maior procura por aparelhos de maior desempenho. Foto: Castor Becker Júnior/C5 NewsPress
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