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Senado Terá Encontro Sobre a Importância da Aviação Agrícola

Requerimento do senador Luis Carlos Heinze para audiência pública sobre o tema foi aprovado no início de novembro e aguarda agendamento

A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado aprovou, no dia 8 de novembro, a realização na casa de uma audiência pública sobre a importância da aviação agrícola para o País. O requerimento partiu do senador Luis Carlos Heinze (PP), e a expectativa agora é pelo agendamento do encontro. Para a presidente do Sindag, Hoana Almeida Santos, o pedido atende a uma demanda da própria entidade aeroagrícola, que espera levar ao Senado as informações apresentadas no dia 30 de agosto na Câmara dos Deputados – na audiência em que, além de Hoana, participaram representantes de diversas entidades agrícolas, pesquisadores e outras autoridades salientando a importância da aviação agrícola.

Conforme Heinze, o debate se faz necessário porque, apesar da importância da atividade aeroagrícola, ela sofre constantes ataques baseados unicamente em mitos sobre o setor. Resultando inclusive em projetos tentando proibir a atividade. “O avião agrícola possui características que o tornam mais do que apenas um dos protagonistas na aplicação de defensivos. Sua precisão nas operações e capacidade de aplicar menor quantidade de pesticidas por área, faz com que ele tenha um papel fundamental na redução do impacto ambiental”, destacou o senador.

O pedido de audiência teve ainda o apoio imediato do senador Jaime Bagattoli (PL-RO). “Se a aviação agrícola fosse banida, como iríamos plantar algodão nesse País? Noventa e cinco por cento da aplicação no algodão é feita por avião”, afirmou.

CONTRA FALSAS NOTÍCIAS

O Brasil possui a segunda maior frota de aeronaves agrícolas do mundo, com mais de 2,5 mil aviões e helicópteros operando nas lavouras. Além de uma indústria altamente competitiva no fornecimento de tecnologias e equipamentos para o setor. É um mercado de aeronaves agrícolas que vem crescendo perto de 4% ao ano. O que representa entre 25 e 30% de todas as aplicações de insumos nas lavouras do país. Além de operações de semeadura e adubação, e operações de combate a incêndios em lavouras e reservas naturais.

Apesar de existir no país há 76 anos, nos últimos anos o setor tem sofrido muitos ataques principalmente por parte da esquerda radical da política brasileira, em conjunto com grupos como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Via Campesina e outros que são contra o agronegócio (apesar deste setor ser atualmente responsável por cerca de 30% do PIB brasileiro).

Como resultado, proliferam informações falsas que, em teoria, não deveriam sobreviver a um simples exercício de lógica. Como o mito de que os aviões agrícolas sempre perdem 70% ou mais dos produtos aplicados, contaminando escolas e cidades. E até o absurdo de que a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico Mundial (OCDE) estaria planejando proibir a atividade aeroagrícola em todo o mundo (apesar de ter como membros EUA, Canadá, México e outras potências aeroagrícolas do planeta). Entre outras mentiras.

A resposta do Sindag e do Instituto Brasileiro de Aviação Agropecuária (IBRAVAG) tem sido promover o debate com entidades sociais e técnicas, em instituições governamentais e em câmaras legislativas de cidades, estados e da capital do país. Além de realizar uma série de conversas com jornalistas e promover nas redes sociais, desde setembro, a campanha Chega de Preconceito Contra a Aviação Agrícola – confira no QR code.

QR Code 4: Aponte a câmera do celular para conferir as publicações da campanha Chega de Mitos Contra a Aviação agrícola
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