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Portuguese Kamov Helicopters under Risk of Grounding due to Language Requirement

Portuguese Kamov Helicopters under Risk of Grounding due to Language Requirement

 

By Ernesto Franzen

 

For the last four years, Portuguese operator Heliportugal has been leasing three Kamov 32A11BC heavy helicopters from the Ukraine for the country’s fire season, in a 5,5 million euros per year contract. These helicopters have been operated by English-speaking Ukrainian and Moldavian pilots, and the contract has been honored by Ukraine even with the present war situation. Portugal’s Proteção Civil (Civilian Protection) agency considers the Kamovs to be so effective for the Portuguese firefighting efforts that it has been considering adding two more Kamovs to the contract.

 

However, just two weeks before the start of the Portuguese fire season, Portugal’s ANAC (Autoridade Nacional de Aviação Civil – Civilian Aviation National Authority) decided to require that the Ukrainian pilots pass a level 4 Portuguese language proficiency test, “for safety reasons”, effective on June 1st. ANAC officials say that the ability to speak Portuguese will result in better coordination between the Kamovs and the ground firefighters, and therefore safer operations.

 

Portuguese is a difficult language and can’t be learned in the few days before the new rule comes into force, let alone at a proficiency level 4. Portugal has had a dry winter, and the 2023 fire season is expected to be very busy.

 

Confronted with this, Portugal’s ANAC has relented to a point and allowed the English-speaking Ukrainian pilots to operate provided there is a second, Portuguese-speaking pilot aboard to handle communications. However, as Heliportugal claims, “this is a high-risk operation that requires technical proficiency, not language proficiency”, and asks for a complete suspension of the new rule for at least one year.

 

The Kamovs are the only heavy helicopters being used for firefighting in Portugal, and there is a serious risk that they won’t be available this year due to this new requirement.

 

PORTUGUESE VERSION

 

Operação dos Helicópteros Kamov em Portugal sob Risco de Suspensão por Exigência de Linguagem

 

Por Ernesto Franzen

 

Nos últimos quatro anos, a empresa portuguesa Heliportugal tem arrendado três helicópteros pesados Kamov 32A11BC da Ucrânia, para a temporada de fogo do país, em um contrato de 5,5 milhões de euros anuais. Estes helicópteros têm sido operados por pilotos da Ucrânia e da Moldávia, proficientes em inglês, e o contrato tem sido honrado pela Ucrânia mesmo com a atual situação de guerra. A agência de Proteção Civil de Portugal considera os Kamovs tão efetivos no combate ao fogo em Portugal que está considerando aumentar o contrato em mais dois helicópteros.

 

Porém, apenas duas semanas antes do início da temporada do fogo portuguesa, a ANAC (Autoridade Nacional de Aviação Civil) portuguesa decidiu exigir que os pilotos ucranianos passem por um teste de proficiência em português nível 4, “por motivos de segurança”, a partir de 1º de junho. As autoridades da ANAC dizem que a habilidade de falar português irá resultar em melhor coordenação entre os helicópteros e os brigadistas no solo, e consequentemente em operações mais seguras.

 

O português é uma língua difícil e não pode ser aprendida no curto tempo antes que a nova regra entre em vigor, muito menos em um nível de proficiência 4. O inverno deste ano em Portugal foi seco e se espera que a temporada do fogo de 2023 seja bastante movimentada.

 

Diante disso, a ANAC portuguesa cedeu até certo ponto, permitindo que os pilotos ucranianos continuem a operar os Kamov desde que haja a bordo um segundo piloto, fluente em português, para lidar com as comunicações. Porém, como diz a Heliportugal, “esta é uma operação de alto risco que exige proficiência técnica, não proficiência linguística”, enquanto solicita uma completa suspensão da nova regra por pelo menos um ano

 

Os Kamov são os únicos helicópteros pesados em uso no combate ao fogo em Portugal, e há um sério risco de que não estarão disponíveis este ano devido a esta nova exigência da ANAC portuguesa.

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